segunda-feira, 12 de março de 2012

The War of Love

Quem foi que disse que a guerra seria fácil?

Conquistas sem lutas não tem o mesmo sabor.

Lutar para conquistar, essa é a graça de se conseguir o que deseja.


E na guerra pra se ficar ao lado de quem se ama os inimigos são muito mais numerosos que os aliados, sendo a distância o vilão mais cruel e impiedoso, capaz de arrancar lágrimas e ferir gravemente os corações, mas sem fazer morrer, afinal, existem coisas em vida piores do que a morte.

Nossa fragilidade exige apoio, e é necessário que haja um auxílio por parte de quem se tem por perto, e é nesse momento em que a ferida se torna maior, quando as pessoas em que mais gostamos nos viram as costas, pois acham toda a luta e sacrifício em vão. Justifica estúpida, porém existente em todas as guerras de mesmo perfil.

Saber se vale a pena lutar ou não, essa é uma questão importante, afinal muitas das vezes a justificativas de nossos pseudo-aliados são tão convincentes que nos fazem refletir muitas vezes antes de outra batalha, às vezes até interferindo na conquista.

Ninguém alcança nada sem derramar lágrimas de sangue.

E se a luta for em vão e só sobrarem cicatrizes?

Nenhuma guerra é em vão, pois quando não se conquista o que se deseja, as cicatrizes nos tornam mais fortes e preparados quando outra batalha vier.

Lute, faça suas estratégias, tenha uma confiança desconfiada, pule de cabeça sem tirar os pés do chão.

O amor é uma batalha da qual sempre sairemos feridos, seja pela pessoa amada, seja pelas pessoas que nos cercam, ou até por nós mesmos.



Compositora

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dont Forget Me

Alguns dizem que a morte é o fim de tudo. Talvez de todo sofrimento, mas também de toda alegria.Se há algo depois dela, disso não sabemos,mas teremos a oportunidade de um dia saber.

Mas e as lembranças mortas?

Aquelas que um dia morreram, aquelas que foram brutalmente assassinadas, ou até mesmo as que por si só se suicidaram? Elas ressucitam?
A resposta é que lembranças não morrem, apenas adormecem. Estão ali, trancadas no nosso castelo particular, tão lindas e cheias de doçura, tão nossas e tão esquecidas... Elas só esperam o dia em que alguém as arrebate em um cavalo branco.

E foi assim.
Talvez não em um cavalo branco, e talvez nem tenha entrado em meu castelo, mas só teu perfume tenha despertado minhas lembranças, tua voz, teu jeito. Não precisa adentrar no meu profundo, nem me arrebatar pra longe, tem coisas que são melhor adormecidas.

Volta e meia você vem assombrar minha torre, meus sentimentos. Ainda que anestesiada eu sinto sua ameaça. Quantos anos mais será assim? 

"Tudo que é belo tem de terminar. Tudo o que é belo tem de morrer. Beleza e morte andam sempre de mãos dadas. Eternidade é o tempo completo, esse tempo do qual a gente diz: "Valeu a pena"..."

Ahhhh Guimarães.. diz isso bem baixinho pro meu coração, diz. Aproveita e avisa pro meu ego também...

Ego ferido dói mais que coração estilhaçado.


Luigi

terça-feira, 6 de março de 2012

Pode Sofrer - Hugo Henrick

Depois de começar o ano com o pé direito, o meu grande amigo e parceiro Hugo Henrick lança música nova que promete vir aí com tudo.


“Pode Sofrer” (Composição de Alex Voltagem e Rafael Antunes) é uma música que a primeira impressão foge um pouco do estilo que feito até hoje pelo Hugo, mas antes do refrão você já consegue imaginar ele cantando a música.


Com um instrumentário incrível, a música ficou muito bem produzida, e como ele havia me adiantado, no dia em que seria o lançamento, ele voltou a música pro forno, pra colocar um pouco mais de guitarra. E pra bom entendedor essa guitarra a mais fez uma diferença e tanto, aquela “pegada” que era proposta, foi alcançada com muito êxito.


E no finalzinho um misto de ritmos, onde começa com algo parecido com uma salsa (a letra nessa parte é falada), e depois volta no bom e velho arrocha, que é aonde a gente se joga na dança como se não houvesse amanhã.


Essa música muito bem a flexibilidade desse cantor que ta de pouco a pouco conseguindo seu espaço. Vontade de trabalhar e bom gosto pra produzir as músicas ele tem demais, agora é só ir alcançando o devido reconhecimento, e é isso que esse humilde blog quer levar até você.


Curta agora essa música topíssima que já ultrapassou a marca de mil visualizações (ela foi lançada na última sexta, mas devido a um problema de internet na região, muitos à conheceram apenas ontem): http://www.youtube.com/watch?v=zihm378L-d0



Gostou? Divulgue entre o seu pessoal.



Observação: Haverá show de Hugo Henrick dia 23/03 na Lunna Music & Bar – Itumbiara – GO. Eu vou estar lá, não perco de modo algum.






Compositora ♫


segunda-feira, 5 de março de 2012

Eu e os meus erros.

E quem foi que disse que eu nunca errei?

Que eu nunca entrei numa roubada?

Quem teve a audácia de dizer que eu nunca fiz mal a alguém?

Quem pecou dizendo que nunca pequei?

 O que nos torna humanos é justamente o fato de termos nossos erros, faltas, fragilidades, capacidade de fazer o mal, seja ele intencional ou não.

Todos nós somos parte de um grande erro.

Somos esse grande erro. 

Admitir o erro é sinal de coragem, e eu admito que errei, e não foram poucas vezes.

Mas se errei, me deixe com a minha admissão, deixe-me com meu autoflagelo, não faça isso por mim.

Afinal não é orgulho pra ninguém errar, e muito menos pra mim, e as feridas dos meus erros vão muito mais além do meu sorriso que estampo no rosto.

Por enquanto guardo as dores dos meus erros comigo, e a raiva por errar e por não me deixarem atropelar o erro vai se acumulando.

Um balão que vive se enchendo de ar, uma hora explode.

Eu errei, mas estou prestes a explodir.



Compositora