sexta-feira, 15 de abril de 2011

A metade do copo meio cheio (de tudo)

Não é nada que as pessoas queiram ouvir, mas senti que talvez voce me entendesse.

São frases desconexas, não tem que fazer sentido.


Fracassei em tudo que quis até hoje, talvez por que meus propósitos fossem grandes demais para que eu pudesse os atingir. Não sei se tenho amigos, por que com ele passei a maior parte do tempo com um sorriso no rosto, mas, que bobagem, ninguém é feliz o tempo todo .


Tive que aprender a ser ou parecer feliz pra viver cercada de gente, e hoje em dia ja nao sei se quero sorrir pra ter alguem comigo, ou se quero alguem comigo para poder sorrir.


Fernando Pessoa já disse: "quando quis tirar a máscara , estava pregada à cara".


As vezes encontro alguem com quem ACHO que posso ser eu, mas quando me mostro frágil, sensível, HUMANA, sou descartada, tal qual uma roupa que já não serve.


Raro fato, alguem decide me ouvir, mais raro ainda é essa pessoa me entender. Sei que todo mundo se sente diferente as vezes, como se esse mundo ou essa realidade não servissem. Mas, como proceder quando se sente assim o tempo todo ? Alheio, avulso, não pertencendo a realidade na qual esta inserido?


Tenho medo de ficar sozinha.


No sentido literal da palavra, tipo estar sozinha em casa.


Porque quando não tenho que agradar ninguem, quando não preciso sorrir pra outrem, percebo que passei tanto tempo tentando agradar as pessoas que não sobrou tempo pra mim. E nada do que sou me faz feliz.

Assisto ao noticiário para parecer menos triste, comparada a desgraça do mundo.


As vezes da certo...



Dona Tempestade

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