terça-feira, 12 de abril de 2011

No frio do ar

Enquanto o gélido ar-condicionado vai gelando as minhas narinas e tornando a minha pele arrepiada, vou tendo devaneios sobre tudo o que esta acontecendo, e a única coisa que eu não queria é que fosse assim. Sei que seria loucura qualquer movimento impensado, mas às vezes da sim certa vontade de fazer coisas ousadas que me desacorrentassem de uma infelicidade presente, e não apenas minha. São vidas e sentimentos envolvidos num emaranhado de dependências e independências. Seria muito mais fácil se eu quem tivesse ido ao teu encontro. Já não sei mais ao certo que atitudes tomar, decisões a fazer, estou divida entre a razão e a solução dos meus problemas. Estou cansada de ter o meu pé preso na entrada do caminho para a felicidade, eu a vejo, a sinto, até sinto que posso caminhar, mas quando olho e vejo que algo me segura, algo mais forte do que toda essa minha vontade. E quanto mais eu penso, mais e mais dúvidas me rondam, e as soluções parecem tão absurdas, ou tão distantes. E o ar-condicionado continua a gelar, gelando meus dedos e meus pensamentos congelados apenas nessa questão. Procuro calor e não encontro, tento procurar soluções e não encontro queria sair daqui e não posso. Enquanto isso o relógio não corre, o ar gelado me castiga, e a infelicidade se senta ao meu lado, enquanto eu vejo a minha felicidade me esperando e não posso ir ao encontro dela. Compositora ♫

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