“A distância faz ao amor o que o vento faz ao fogo: fortalece os grandes e apaga os pequenos.”
Essa é uma frase que nos faz refletir quando a pessoa que amamos mora a alguns quilômetros de nós. E nos faz pensar: Será que o amor que eu sinto é grande o bastante para que a distância não seja um problema e sim um motivo para fortalecer ainda mais essa união?
Será que é possível não deixar de amar quando a distância deixa de ser um obstáculo e passa a ser o principal problema?
Ficar muito tempo distante pode afetar a relação?
A globalização tem feito o mundo parecer cada vez menor. Encurtamos as distâncias com ligações, internet e até mesmo uma maior facilidade em estar viajando. Manter relações com pessoas distantes tem se tornado mais fácil, porém não mais doloroso.
Há um tempo éramos limitados a conviver e nos relacionar apenas com pessoas próximas, mas agora podemos ter amores inabaláveis e paixões avassaladoras com pessoas distantes.
Mas será que vale a pena?
Nesses casos a confiança e a fidelidade são indispensáveis, mas o amor em gestos é fundamental para que a confiança prevaleça.
Pequenos gestos, tanto à distância quanto nos momentos em que se pode estar perto fazem toda a diferença.
Pois sempre existirá um momento em que a chance da infidelidade vai surgir, a saudade vai doer e a vontade de jogar tudo pro alto vai dominar. E é nesse momento que tudo o que já aconteceu vai ser posto na balança, e é aí que o amor existente parece pouco e insuficiente, mas os gestos complementam o amor.
Dizer “te amo” não é mais um termo auto-suficiente, demonstrar em gestos, por mínimos que sejam, fazem com que sejamos fortes, e a distância volta a ser um mero detalhe.
Um gesto de amor vale mais que dizer mil vezes “te amo” e na fogueira do amor à distância, cada gesto faz com que o fogo se torne cada vez mais forte, e o vento da distância sirva apenas para fortalecer e desejar ainda mais a presença constante.
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